O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão que reverberou intensamente no cenário político nacional: ele determinou a retirada do sigilo do inquérito das joias, que investiga a suposta apropriação indevida de joias valiosas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ex-assessores durante seu mandato.
O inquérito, que vinha sendo conduzido sob segredo de justiça, agora está acessível aos advogados dos envolvidos, conforme decisão de Moraes. Além disso, ele estabeleceu um prazo de 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) examine o caso, após a conclusão do inquérito na semana anterior, que resultou no indiciamento de Bolsonaro e outras 10 pessoas.
O relatório final da Polícia Federal, base para os pedidos de indiciamento, oferece à PGR três opções claras: solicitar o aprofundamento das investigações, apresentar denúncia formal contra os citados ou, alternativamente, arquivar o caso se entender que não houve crime cometido.
Até o momento, não há requerimentos de prisão preventiva ou temporária para nenhum dos indiciados, destacando uma abordagem cautelosa da justiça diante das acusações.
A investigação, que ficou conhecida como o caso das joias, tem gerado considerável controvérsia desde seu início. As joias em questão foram recebidas por Bolsonaro e seus assessores como presentes durante o exercício do mandato presidencial. Alegações de irregularidades na posse e uso desses itens preciosos alimentaram a investigação que culminou no inquérito agora tornado público.
A decisão de Moraes de levantar o sigilo foi embasada na conclusão do inquérito e no indiciamento dos envolvidos, argumentando que a transparência é crucial para um processo justo e equitativo. Este movimento judicial não apenas abre caminho para uma avaliação mais ampla por parte da PGR, mas também coloca o caso sob os holofotes da opinião pública de forma incontestável.
A reação não se fez esperar. Apoiadores de Bolsonaro destacam a continuidade do que chamam de "perseguição política", um tema que tem sido amplamente explorado em obras como "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime", um best-seller que documenta a visão de seus defensores sobre as alegações contra o ex-presidente.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado