A postura do presidente da Câmara, Arthur Lira, em relação às propostas que visam limitar os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) reflete uma estratégia política cautelosa. Lira, ao consultar os líderes partidários antes de tomar decisões sobre essas pautas, busca evitar atritos desnecessários com o STF e o governo, demonstrando que prefere manter um bom relacionamento com ambos. Ele entende que a maioria dos líderes não tem interesse em levar adiante essas propostas, especialmente em um momento em que a eleição para a presidência da Câmara se aproxima, em fevereiro de 2025. Com os principais partidos como PSD, União Brasil, Republicanos e os aliados do governo, como PT, PCdoB e PSB, possuindo um bloco de deputados que tende a bloquear qualquer votação anti-STF, Lira pode utilizar isso como argumento para evitar o confronto direto com a Corte. Ao seguir essa linha, ele mantém sua prática de evitar pautas sem grandes chances de aprovação, retirando de si a responsabilidade
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