O município do Rio de Janeiro passou a reconhecer, de forma oficial, as práticas ancestrais de matrizes africanas como parte da promoção da saúde complementar ao SUS. A decisão foi publicada no Diário Oficial, na última quarta-feira (19). As secretarias de Meio Ambiente e Clima e Saúde disseram que trata-se de um ato de reparação, legitimando saberes milenares como ebós, amacis e boris, que são rituais e oferendas praticados nas religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, além de banhos, chás e defumações dentro das políticas públicas de saúde. A nova orientação na cidade determina que prontuários médicos em Clínicas da Família e Centros de Saúde considerem estados de preceito, interdição e quizila – restrições alimentares, de vestimenta e de contato interpessoal essenciais às tradições dessas comunidades. As informações são do jornal O Dia.
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