O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou o Judiciário ao defender o trabalho da polícia na prisão de Leonardo Vinci Alves de Lima, conhecido como Batata, apontado como um dos líderes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Batata foi preso pela Polícia Militar de São Paulo no último sábado (29), após ter sido colocado em liberdade no ano passado por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Eduardo Bolsonaro destacou em suas redes sociais que “a polícia tem feito a sua parte e prendido bandidos. Já o Judiciário…”, sugerindo que o sistema judicial tem falhado em manter criminosos perigosos encarcerados. Ele também mencionou que “vai ter advogado ficando rico” e criticou aqueles que culpam exclusivamente a polícia pelos problemas de segurança pública.
A prisão de Batata foi realizada por uma equipe das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) em Mongaguá, no litoral paulista, durante uma confraternização familiar. Os policiais encontraram dinheiro em espécie e um documento de identidade falsificado com o criminoso.
Em 2020, Batata foi condenado a dez anos de prisão por tráfico de drogas, depois de ser flagrado com dois quilos de cocaína na Vila Andrade, Zona Sul de São Paulo. No entanto, em junho de 2023, a condenação foi anulada pelo ministro Sebastião Reis Júnior, do STJ, que considerou as provas irregulares.
As críticas de Eduardo Bolsonaro refletem um sentimento comum entre muitos brasileiros que veem a justiça como leniente com criminosos, especialmente aqueles ligados ao tráfico de drogas e ao crime organizado.
A decisão do STJ de liberar Batata, apesar de sua condenação anterior, levanta questões sobre a eficácia do sistema judicial em garantir a segurança pública.
A disparidade entre o trabalho da polícia e as decisões judiciais gera um debate importante sobre o papel de cada instituição na luta contra o crime. Enquanto a polícia se esforça para prender criminosos, decisões judiciais que liberam esses indivíduos podem minar esses esforços, causando frustração entre os agentes de segurança e a população.
O caso de Batata é um exemplo claro das dificuldades enfrentadas pelo sistema de justiça criminal no Brasil, onde a aplicação da lei muitas vezes esbarra em interpretações jurídicas que podem beneficiar criminosos. A crítica de Eduardo Bolsonaro ao Judiciário visa chamar a atenção para a necessidade de reformas que garantam que criminosos perigosos sejam devidamente punidos e que a segurança pública seja preservada.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado