A "surra" de Bolsonaro na Polícia Federal e a nova carta na manga

Uma notícia recente do portal UOL destaca o despreparo da Polícia Federal sob a gestão de pessoas indicadas pelo Governo Lula. O título diz tudo: "Bolsonaro gastou R$ 1.900 em casa lotérica em abril de 2023, indica PF". Em poucas palavras, o ex-presidente Jair Bolsonaro desmontou a narrativa absurda do "gasto em casa lotérica".

Bolsonaro explicou: "Quando acumula um alto valor na Mega Sena, costumo fazer uma fezinha. Geralmente, são jogos de R$ 5,00 (6 dezenas) ou R$ 35,00 (7 dezenas). Acumulando, repito os jogos. Foi isso que aconteceu em abril de 2023. A PF foi para cima da pessoa que eu havia repassado os R$ 1.900,00 via PIX, sem saber que ela era o dono da lotérica. Os R$ 1.900,00 são múltiplos dos valores desses jogos. PF, continue investigando meus PIX, certamente encontrarão um repasse de R$ 100 mil, entre outros de menor valor. Só espero que preservem o nome das beneficiárias por questão humanitária."

Além dessa "surra" nas alegações da PF, uma análise recente do advogado e especialista em direito e processo penal Matheus Milanez revelou um novo caminho para a defesa de Bolsonaro no recente inquérito. Segundo Milanez, o erro numérico admitido pela Polícia Federal no relatório das joias - de que as supostas vendas teriam movimentado R$ 25,2 milhões e depois corrigido a quantia para R$ 6,8 milhões - "apresenta uma fragilidade nas informações apresentadas". Isso pode ser usado pela defesa e pelo Ministério Público para questionar a credibilidade da investigação.

Bolsonaro foi às redes criticar a inconsistência: "Aguardemos muitas outras correções". Essa declaração reforça a posição de que as investigações estão sendo conduzidas de maneira errônea e tendenciosa. O caso das joias mostra-se ainda mais problemático à medida que erros graves e contradições nas informações vêm à tona. A incompetência e a má-fé das autoridades responsáveis tornam-se evidentes, descredibilizando as investigações e fortalecendo a defesa de Bolsonaro.

Essa nova carta na manga pode ser decisiva para desmontar a narrativa fabricada contra o ex-presidente. Em um cenário onde a justiça parece seletiva e parcial, é essencial que tais falhas sejam expostas e corrigidas para garantir um processo justo e transparente.