O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu ao governo de São Paulo um prazo de 10 dias para se manifestar sobre a criação das escolas cívico-militares no estado. Esta decisão veio em resposta a uma ação do PSOL, que questiona a constitucionalidade da medida. A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou a criação dessas escolas há duas semanas, e o governador Tarcísio de Freitas sancionou a lei.
Recentemente, Tarcísio já havia respondido ao ministro Luis Roberto Barroso sobre um edital para a compra de câmeras corporais para a Polícia Militar. Na manifestação enviada ao Supremo, Tarcísio defendeu o edital, argumentando que ele representava um avanço no uso de câmeras pelos policiais. O governador destacou que o objetivo também era a preservação de direitos, especialmente das mulheres policiais, garantindo momentos de privacidade e uma melhor alocação de recursos, com mais câmeras e menor custo para o erário.
Nas redes sociais, Tarcísio afirmou que não há necessidade de gastar com armazenamento de imagens de câmeras que nunca são desligadas, pois existem outros modelos de monitoramento para evitar excessos policiais. Ele enfatizou que a meta é garantir a segurança da população e não vigiar os policiais.
A resposta de Tarcísio a Gilmar Mendes sobre as escolas cívico-militares deve seguir o mesmo tom, defendendo que este modelo pode elevar a qualidade do ensino, conforme medido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O governo estadual acredita que as escolas cívico-militares contribuirão para uma melhora significativa na educação pública do estado.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n