O PT e o PSOL entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar a suspensão cautelar da lei que institui o programa de escolas cívico-militares na rede estadual e municipal de São Paulo. A lei foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas no final de abril após aprovação pela Assembleia Legislativa de São Paulo.
Os partidos argumentam que o programa ameaça a ordem democrática e o Estado de Direito. Além disso, o PSOL levantou dúvidas sobre a constitucionalidade das escolas cívico-militares, afirmando que o objetivo do governo paulista seria substituir o sistema público de educação ao invés de coexistir com os modelos existentes.
Em resposta ao STF, Tarcísio defendeu o modelo, afirmando que as escolas cívico-militares não promoverão a militarização dos estudantes e são compatíveis com o princípio da gestão democrática.
Ele destacou que o programa prevê a presença de militares, responsáveis pela disciplina dos alunos, e de profissionais da educação, responsáveis pelo conteúdo curricular.
Segundo o secretário da Educação, Renato Feder, as comunidades escolares terão a opção de participar do programa, com prioridade para instituições situadas em regiões com maior incidência de criminalidade. As atividades extracurriculares serão formuladas em colaboração entre a Secretaria da Educação (Seduc) e a Secretaria da Segurança Pública (SSP), com foco em valores cidadãos e habilidades que promovam o exercício consciente da cidadania.
Essa medida do PT e do PSOL representa mais uma tentativa de barrar iniciativas que buscam trazer mais ordem e disciplina para o ambiente escolar, especialmente em áreas com altos índices de criminalidade. A resistência dessas legendas a modelos educacionais alternativos como o das escolas cívico-militares pode ser vista como uma forma de manter o status quo e evitar mudanças que poderiam beneficiar a sociedade, especialmente nas comunidades mais vulneráveis.
Por outro lado, a defesa do modelo cívico-militar pelo governador Tarcísio de Freitas é um passo importante para trazer mais segurança e um ambiente educacional mais disciplinado, que são fundamentais para o desenvolvimento dos estudantes. A decisão do STF sobre essa questão será crucial para determinar se essas escolas poderão continuar a oferecer uma alternativa valiosa para a educação pública em São Paulo.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado