O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou pela décima primeira vez o inquérito das milícias digitais, que investiga a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento. Instaurada em julho de 2021, mas que nada foi encontrado até hoje a investigação terá mais 180 dias para ser concluída. A última prorrogação ocorreu em março deste ano.
Na quinta-feira, 6, a Polícia Federal solicitou mais tempo para finalizar o inquérito. Moraes justificou a prorrogação como necessária para o “prosseguimento das investigações, com a realização das diligências ainda pendentes.” inquérito abrange investigações importantes sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo suposta tentativa de golpe de Estado, venda de joias recebidas pela Presidência e supostas fraude em cartão de vacina.
Até o bilionário Elon Musk foi incluído no inquérito em abril, após ameaçar reativar perfis apagados por decisão judicial. Moraes determinou a investigação de Musk por “obstrução à Justiça” e “incitação ao crime”, além de sua suposta “instrumentalização criminosa da provedora de rede social ‘X’.”
A reportagem da Crusoé destacou que a inclusão de Musk no inquérito, embora improvável de causar problemas sérios ao bilionário, ilustra como os inquéritos do STF ganharam vida própria.
É necessário concluir esses inquéritos para levar os casos a julgamento, absolvendo os inocentes e condenando os culpados. Manter esses inquéritos abertos indefinidamente pode transformar uma situação histórica confusa em um estado de exceção permanente no Brasil.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n