A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, sobre o leilão para importação de 300 mil toneladas de arroz tem gerado atenção no cenário político e econômico. Mendonça deu um prazo de cinco dias para que o governo federal forneça informações detalhadas sobre o processo de importação, que foi iniciado para enfrentar as consequências das enchentes no Rio Grande do Sul.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está encarregada da compra do arroz, permitindo uma importação total de até 1 milhão de toneladas. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) questionou essa regra, levando o caso ao STF.
O ministro Mendonça, ao negar uma decisão liminar imediata, destacou que a data de entrega do arroz foi fixada para 8 de setembro, o que sugere que ainda há tempo para discutir a legalidade e os impactos da importação.
Ele também ressaltou que a realização do leilão não impede futuras contestações judiciais. Anteriormente, uma vara federal em Porto Alegre suspendeu o leilão, mas a decisão foi revertida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), permitindo que o leilão prosseguisse.
O pedido de informações de Mendonça foi direcionado à Presidência da República, aos ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, da Agricultura e Pecuária e da Fazenda, além do Comitê-executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior.
Após a resposta do governo, o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República terão três dias para se manifestar.
Esse episódio ilustra as complexidades e controvérsias envolvendo políticas de importação agrícola, especialmente em um contexto de emergência como as enchentes no Rio Grande do Sul, e como tais medidas podem impactar tanto o mercado interno quanto os produtores locais.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n