Finalmente, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apareceu. Após um longo período de silêncio e ausência em momentos críticos, Marina participou de uma reunião sobre as queimadas no Pantanal, onde não teve como escapar da imprensa. Na segunda-feira (24), a ministra comentou que as queimadas no Pantanal são "fora da curva" e "uma das piores situações já vistas" no bioma.
Marina afirmou:
"Na Amazônia, a estiagem leva para esforços em relação à logística e abastecimento. E, no Pantanal, tem a ver com logística e incêndio. Porque nós estamos diante de uma das piores situações já vistas no Pantanal".
E ainda acrescentou:
"Toda a bacia do Paraguai está em escassez hídrica severa. Nós não tivemos a cota de cheia, não tivemos interstício entre o El Niño e a La Niña, e isso faz com que uma grande quantidade de matéria orgânica em ponto de combustão esteja causando incêndios que são fora da curva em relação a tudo que se conhece".
Como era de se esperar, a ministra tentou atribuir a culpa a outros fatores, alegando que um dos principais responsáveis pelo aumento das queimadas são os incêndios provocados por criadores de gado para a renovação de pastagens. Ela classificou essa prática como "criminosa".
Curiosamente, Marina não mencionou a falta de ação efetiva do atual governo para combater as queimadas e proteger o meio ambiente. Faltou apenas culpar Bolsonaro, um padrão comum na narrativa de tentar desviar a responsabilidade. Enquanto isso, o Pantanal continua a sofrer com a falta de políticas ambientais concretas e eficazes por parte do governo Lula e sua ministra.
A incompetência é tão grande, que Marina Silva preferiu procurar um culpado para o desastre que é o desgoverno Lula
— Jornal da Direita Online 🇧🇷🇮🇱 (@JornalBrasilOn2) June 25, 2024
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