A decisão do juiz Gilberto Gomes de Oliveira Junior, da 1ª Vara Cível de Brusque (SC), contra o portal Metrópoles e o colunista Guilherme Amado, tem importantes implicações para o debate sobre liberdade de expressão e responsabilidade na mídia.
A condenação determina a exclusão de uma publicação de 2022 que ligava o empresário Luciano Hang, dono da Havan, a um suposto golpe de Estado por sua participação em um grupo de WhatsApp, além de uma indenização de R$ 5 mil por danos morais. O juiz considerou a publicação "caluniosa" e desprovida de provas, sublinhando que atribuir notícias falsas e comportamentos antidemocráticos sem evidências configura um abuso do direito à liberdade de expressão.
A decisão destacou que, embora a liberdade de expressão seja um direito fundamental no Estado Democrático de Direito, ela não protege agressões e abusos. Esta sentença reflete um entendimento cada vez mais rigoroso em relação à disseminação de informações falsas e injuriosas, especialmente quando envolvem figuras públicas. A determinação de excluir o conteúdo e a aplicação de multa diária caso a ordem não seja cumprida, até o limite de R$ 50 mil, reforça o compromisso do Judiciário em conter o abuso da liberdade de imprensa.
O contexto inclui a abertura de um inquérito pela Polícia Federal contra Hang e outros empresários por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com base na publicação do portal. Embora a maioria dos empresários tenha sido desinvestigada, Hang e Meyer Joseph Nigri permaneceram sob escrutínio.
Este caso ilustra a tensão entre liberdade de imprensa e a necessidade de precisão e responsabilidade nas reportagens, especialmente em tempos de polarização política. A decisão do juiz pode servir de precedente para futuros casos em que a imprensa ultrapasse os limites da crítica legítima, entrando no campo da difamação sem provas concretas.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado