O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira, 25 de junho, um pedido de habeas corpus em favor de Filipe Martins, assessor da Presidência para Assuntos Internacionais do governo Bolsonaro. Martins está detido desde 8 de fevereiro, após a delação do tenente-coronel Mauro Cid, que alegou que Martins viajou com Bolsonaro para Orlando em 30 de dezembro de 2022, como parte de um suposto golpe de Estado.
Ao negar o pedido, Flávio Dino citou a Súmula 606 do STF, que estabelece que o habeas corpus não pode ser utilizado para contestar atos de ministros ou órgãos fracionários da Corte, devendo ser usado os recursos próprios para tal finalidade. Dino afirmou: “Essa orientação, como visto nos precedentes acima colacionados, prevalece como jurisprudência dominante desta Suprema Corte, razão pela qual enfatizo que ação constitucional de habeas corpus não se qualifica como instrumento processual hábil a combater ato de ministro ou órgão fracionário da Corte, que deve ser objeto de insurgência pelas vias recursais próprias.”
Essa decisão é mais um exemplo da linha dura adotada pelo STF contra figuras associadas ao governo Bolsonaro. As acusações de golpe de Estado são sérias, e a recusa do habeas corpus sugere que a Corte está comprometida em levar adiante essas investigações sem conceder facilidades aos envolvidos. No entanto, críticos da decisão podem vê-la como um movimento excessivamente punitivo e politicamente motivado, especialmente considerando as dúvidas sobre a veracidade das acusações e a legalidade das medidas tomadas contra ex-assessores do governo anterior.
A insistência do STF em negar recursos que buscam questionar a atuação de seus próprios ministros pode ser interpretada como uma forma de proteger a instituição, mas também levanta preocupações sobre a transparência e a imparcialidade do judiciário. Nesse contexto, a detenção contínua de Filipe Martins, mesmo diante de alegações de falta de evidências concretas sobre sua participação em um golpe, alimenta a percepção de que há um viés político na aplicação da justiça.
Esses eventos sublinham a complexa relação entre o poder judiciário e a política no Brasil, onde decisões judiciais podem ter implicações significativas para a estabilidade democrática e a percepção pública das instituições governamentais.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado