Nesta quinta-feira (6), a Polícia Federal saiu em operação para prender 208 investigados pelos atos ocorridos em 8 de janeiro. A determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes e está sendo cumprida em 18 estados e no Distrito Federal. Paralelamente a essa operação, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que visa anistiar todos os envolvidos no episódio. O relator escolhido para esse projeto é o deputado Rodrigo Valadares, do partido União Brasil.
Em uma entrevista concedida à Revista Veja, o deputado foi questionado se o ex-presidente Jair Bolsonaro poderia ser beneficiado pela anistia proposta, o que lhe devolveria os direitos políticos. Surpreendentemente, a resposta de Valadares foi negativa.
O deputado afirmou que Bolsonaro "não quer ser incluído dentro de uma possível anistia desses projetos". Segundo Valadares, em uma conversa com o ex-presidente, este deixou "muito claro" que o texto da anistia se referiria apenas aos presos nos atos do dia 8 de janeiro.
Essa declaração revela a postura firme de Bolsonaro diante da situação, demonstrando que não busca benefícios pessoais e reforçando seu compromisso com a legalidade e a justiça. A movimentação da Polícia Federal para prender os investigados pelos atos de 8 de janeiro mostra que o estado de direito está em pleno funcionamento, com as instituições agindo de forma eficaz para garantir a ordem e a segurança pública.
O projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados ainda deve gerar debates intensos e levantar questões sobre os limites da anistia e a necessidade de responsabilização pelos atos cometidos. Enquanto isso, a resposta de Bolsonaro à proposta de anistia evidencia sua postura íntegra e comprometida com os princípios democráticos, reforçando sua posição como uma figura política que busca sempre agir em conformidade com a lei e os valores éticos.
O desenrolar desse processo certamente terá repercussões importantes no cenário político brasileiro, refletindo-se tanto nas relações entre os poderes quanto na opinião pública sobre os rumos do país.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n