A recente vitória da empresa Wisley A. de Sousa LTDA no leilão promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a importação de arroz levanta sérias questões sobre a transparência e a eficácia das políticas públicas implementadas pelo governo Lula. Enquanto o presidente tenta combater a especulação de preços no mercado de arroz, a forma como esse leilão foi conduzido e os resultados obtidos suscitam muitas críticas.
Wisley A. de Sousa LTDA, uma empresa de pequeno porte com capital social de apenas R$ 5 milhões, conseguiu arrematar lotes significativos para importar 147 mil toneladas de arroz, um contrato de R$ 736 milhões. Isso levanta dúvidas sobre a capacidade da empresa de cumprir o contrato e pagar a caução exigida.
A escolha de empresas como uma loja de queijos e uma locadora de veículos para contratos de importação de arroz é, no mínimo, suspeita. Isso sugere uma falta de critérios rigorosos e uma possível ausência de transparência no processo de seleção ou maracutáia mesmo.
O leilão foi uma resposta às dificuldades de abastecimento causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, mas especialistas como Ivan Wedekin apontam que o arroz importado só chegará ao Brasil em setembro, quando os problemas já podem estar resolvidos.
A intervenção governamental no mercado de arroz, promovendo um leilão que pode favorecer empresas sem experiência no setor agrícola, parece mais uma medida populista do que uma solução eficaz para a questão de abastecimento e especulação de preços.
A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tentou barrar o leilão na Justiça, argumentando contra a intervenção do governo. A derrota na Justiça não diminui as preocupações sobre a capacidade de execução dos vencedores do leilão e o risco de falhas no cumprimento dos contratos.
A experiência limitada das empresas vencedoras no setor agrícola aumenta o risco de problemas na importação e distribuição do arroz, o que pode agravar a situação do mercado em vez de resolvê-la.
A maneira como o leilão foi conduzido e os resultados obtidos podem afetar negativamente a percepção internacional sobre a seriedade e a credibilidade do governo brasileiro na gestão de políticas públicas e econômicas.
A inclusão de empresas sem histórico relevante no agronegócio em um leilão tão importante pode ser vista como um reflexo de práticas questionáveis e falta de profissionalismo na administração pública.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n