O senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou duramente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de drogas para consumo próprio no Brasil. Para Girão, a Corte "atropelou" a vontade do Legislativo, desconsiderando o debate democrático e as decisões tomadas pelos representantes eleitos da população.
A decisão do STF, que considera o porte de drogas para consumo pessoal como um ato ilícito, mas sem natureza penal, foi vista pelo senador como uma afronta à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 45/2023), que já passou pelo Senado e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, estabelecendo tolerância zero às drogas. Girão questiona: “Congresso para quê?” ao destacar que a população e seus representantes já se manifestaram contrários à descriminalização.
Além disso, Girão apontou que denúncias de "abusos de autoridade e arbitrariedades" por parte dos ministros do STF foram levadas a instâncias internacionais, como a ONU e a Comissão dos Direitos Humanos da OEA. Ele acredita que esses esforços estão começando a gerar resultados, mencionando uma audiência pública presidida pelo deputado norte-americano Chris Smith, que discutiu a "crise da democracia e do Estado de direito no Brasil". Girão vê nisso uma esperança para aqueles que defendem um Brasil que respeite a Constituição.
O senador também se posicionou contra a possibilidade de legalização de bingos e cassinos no país, argumentando que tais atividades beneficiam o crime. Ele sugere que a legalização pode abrir portas para atividades ilícitas e aumentar a criminalidade, além de representar mais uma decisão controversa que não leva em conta os potenciais impactos negativos na sociedade.
Girão destaca que a atuação do STF tem gerado descontentamento e questionamentos legítimos sobre o papel do Congresso Nacional.
A decisão de descriminalizar o porte de drogas, segundo ele, ignora o processo legislativo e a vontade popular expressa nas votações da PEC 45. Esse cenário, argumenta o senador, desvaloriza o papel do Legislativo e ameaça a integridade do processo democrático no Brasil.
A crítica do senador é parte de um contexto mais amplo de desconfiança em relação ao STF, especialmente em relação a decisões que são vistas como interferências no campo legislativo. Girão vê a descriminalização do porte de drogas como um exemplo claro de ativismo judicial que ignora o processo democrático e legislativo, criando um cenário de insegurança jurídica e política no país.
Girão enfatiza que a sociedade brasileira e seus representantes eleitos já debateram exaustivamente e votaram contra a descriminalização das drogas, e que a decisão do STF desrespeita essa vontade. Ele acredita que a Câmara dos Deputados deve avançar rapidamente com a deliberação da PEC 45/2023 para reafirmar a posição do Legislativo e da população sobre o tema.
Por fim, o senador reafirma sua esperança de que as denúncias de abusos de autoridade por parte do STF, levadas a instâncias internacionais, possam resultar em uma maior fiscalização e controle das ações do tribunal, garantindo que o Brasil respeite a Constituição e os princípios democráticos.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado