A onda de violência que começou em Viçosa do Ceará na madrugada de quinta-feira (20) trouxe um cenário de horror e desespero à pequena cidade. Com a morte de 12 pessoas e 9 feridos, incluindo crianças, a gravidade da situação levou o governador Elmano de Freitas (PT) a considerar um pedido de ajuda do governo federal para controlar a crise.
O ataque aconteceu no centro da cidade, em um bar próximo à Praça Matriz, onde oito pessoas foram executadas durante uma celebração. Testemunhas relataram que os criminosos chegaram em carros e motocicletas, renderam as vítimas e abriram fogo indiscriminadamente. Sete pessoas morreram no local, enquanto duas foram socorridas e levadas para o Hospital e Maternidade Madalena Nunes, em Tianguá.
Entre os feridos, um menino de apenas 8 anos foi atingido na cabeça e está internado na UTI, enquanto outros dois feridos passaram por cirurgias de emergência e estão sendo acompanhados por equipes médicas.
As autoridades locais, incluindo a Polícia Militar, a Polícia Civil e setores de inteligência, estão mobilizadas para investigar o caso e capturar os responsáveis. A Secretaria da Segurança Pública do Ceará informou que agentes estão realizando buscas intensivas na região para localizar os criminosos.
Diante da brutalidade do ataque e da comoção social, é crucial que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a segurança dos moradores e restaurar a ordem na cidade. A possível intervenção do governo federal poderá ser um passo importante para fortalecer os esforços de segurança e investigação, buscando evitar que tragédias como essa se repitam.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...