O presidente do STF, ministro Barroso, firmou um acordo com as principais plataformas de redes sociais, as chamadas Big Techs, para implementar ações contra a desinformação. No entanto, essa medida tem gerado preocupações sobre seu impacto na liberdade de expressão e no controle da informação.
O advogado Victor Lucchesiadvogado Victor Lucchesi alertou sobre os perigos potenciais dessa iniciativa. Ele argumenta que se as mídias sociais, que originalmente deram voz aos cidadãos comuns, passam a ser parte da comunicação institucional e governamental, elas perdem seu propósito original. Lucchesi comparou a situação ao cenário descrito por George Orwell em seu livro "1984", onde a versão estatal dos fatos se torna a única versão oficial e incontestável, levando a um regime totalitário.
Lucchesi expressou receio de que a comunicação institucional se torne a única fonte da verdade, criando um ambiente onde a versão estatal dos eventos não pode ser contestada. Ele ressaltou que todo totalitarismo é extremamente perigoso, implicando que a cooperação entre o governo e as plataformas de redes sociais pode ameaçar a liberdade e a democracia.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n