A recente operação da Polícia Federal (PF) contra Fernando Magalhães, advogado de Adélio Bispo, trouxe à tona detalhes intrigantes e complexos. Durante a ação, a PF apreendeu um Porsche e um jatinho, ambos suspeitos de terem sido adquiridos com recursos de origem criminosa.
A aeronave, avaliada em cerca de R$ 1 milhão, possui as iniciais de Magalhães na fuselagem. A investigação revelou indícios de que Magalhães estava envolvido na lavagem de dinheiro para a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Contudo, a PF não encontrou provas de que o PCC pagou pela defesa de Adélio Bispo. Magalhães e outros advogados decidiram defender Adélio com o objetivo de obter notoriedade pública, e atualmente, Adélio está sob a defesa da Defensoria Pública da União.
A PF esclareceu que os supostos crimes cometidos por Magalhães não têm ligação com o atentado à faca contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou em uma coletiva de imprensa que, apesar de comprovar a vinculação de Magalhães com o crime organizado, não há conexão com a tentativa de homicídio de Bolsonaro. A investigação sobre essa ligação foi encerrada, com a PF sugerindo o arquivamento da parte referente ao atentado.
Além das apreensões, a PF pediu o bloqueio de R$ 200 milhões nas contas de Magalhães. A ligação entre o advogado e a facção criminosa vinha sendo investigada desde 2021, mas, como reiterado, não há nenhuma conexão com o atentado contra Bolsonaro.
A operação levanta questões sobre a corrupção e a infiltração do crime organizado em diferentes setores, incluindo a advocacia, mas também mostra a complexidade das investigações e a necessidade de distinguir entre diferentes tipos de criminalidade.
A conclusão da PF de que não há relação entre o PCC e o atentado contra Bolsonaro, apesar de todas as evidências de atividades criminosas por parte de Magalhães, certamente alimentará debates e suspeitas entre os observadores da política e da justiça brasileira.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado