A aprovação do relatório do deputado Luiz Gastão (PSD-CE) sobre o Projeto de Lei 1586/2022 na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara marca um momento significativo para o setor agropecuário brasileiro. A decisão de impedir a cobrança de imposto de exportação sobre alimentos estratégicos em situações de risco ao abastecimento interno tem implicações profundas para a economia e a segurança alimentar do país.
Argumentos Contra o Projeto de Lei
1. **Mercados Externos e Balanço de Pagamentos**
Luiz Gastão, relator do projeto e integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), argumenta que o imposto de exportação não deve ser usado para distorcer mercados. Ele ressalta que a sobrecarga tributária sobre produtos agropecuários pode levar à perda de mercados externos, encarecer exportações e impactar negativamente o balanço de pagamentos do Brasil. Para Gastão, embora as preocupações com a segurança alimentar sejam legítimas, a solução proposta no projeto não é adequada, pois prejudicaria os produtores e a economia nacional.
#### 2. **Exemplo da Argentina**
O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), cita o exemplo da Argentina para ilustrar os efeitos negativos da taxação das exportações agrícolas. Segundo Lupion, na Argentina, essa política não resolveu o problema da inflação de preços ao consumidor e ainda agravou o déficit na balança de pagamentos devido ao desestímulo ao setor produtivo. Ele destaca que desestimular as exportações agrícolas poderia afetar negativamente os estoques globais, aumentar preços e gerar insegurança alimentar em outros países, sem necessariamente melhorar os preços no mercado doméstico.
3. **Imagem do Brasil como Fornecedor Confiável**
Lupion também alerta que a aplicação de impostos de exportação poderia prejudicar a imagem do Brasil como fornecedor confiável de alimentos, potencialmente resultando em retaliações comerciais e perda de mercados conquistados ao longo das últimas décadas. Essa medida, segundo ele, seria contraproducente, prejudicando não só a economia nacional, mas também a segurança alimentar global.
Conclusão
A decisão da comissão de aprovar o relatório de Luiz Gastão e impedir a cobrança de imposto de exportação sobre alimentos estratégicos reflete uma compreensão dos riscos associados à implementação de tal política. Embora a segurança alimentar seja uma prioridade, a solução proposta no Projeto de Lei 1586/2022 poderia ter consequências adversas significativas para o setor agropecuário brasileiro e a economia como um todo. A abordagem adotada pela comissão busca proteger os interesses dos produtores e manter a competitividade do Brasil no mercado global de alimentos, enquanto se considera a necessidade de soluções mais eficazes para garantir a segurança alimentar interna.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado