A ministra de Segurança da Argentina, Patrícia Bullrich, declarou que não possui informações sobre a presença de envolvidos nos atos de 8 de janeiro em território argentino. Ela afirmou que o Brasil ainda não entrou em contato com o governo de Javier Milei para solicitar deportações, conforme informado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essas informações foram divulgadas pelo Poder 360.
Em entrevista à Radio Mitre, Bullrich comentou sobre o anúncio da Polícia Federal brasileira, que pretende solicitar a extradição de 65 condenados supostamente refugiados na Argentina. Ela ressaltou que, até o momento, não foram feitos pedidos oficiais e as declarações do governo brasileiro devem ser vistas como propaganda. Segundo Bullrich, a extradição só pode ser solicitada após julgamento ou condenação formal dos envolvidos.
Bullrich também mencionou que não há confirmação sobre a presença de foragidos na Argentina e que o governo local não possui uma lista com nomes, número de pessoas ou acusações específicas. Ela concluiu dizendo que, por enquanto, essas alegações permanecem como propaganda e não como um fato jurídico válido.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n