Uma bombástica reportagem do UOL trouxe à tona informações cruciais sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e suas repercussões na possível candidatura de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2026. De acordo com a matéria, a chance de reverter a condenação de Bolsonaro e habilitá-lo para concorrer é praticamente nula, segundo ministros do TSE que falaram sob anonimato.
Os ministros revelaram ao UOL que a estratégia adotada pelos advogados de Bolsonaro praticamente inviabilizou qualquer possibilidade de reversão da condenação. Com a decisão de recorrer diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do ex-presidente bloqueou a chance de contestação perante o TSE, fechando qualquer brecha que poderia existir para reverter a situação.
Antes da decisão de apelar ao STF, os advogados de Bolsonaro tinham duas opções em mãos. Uma delas era continuar recorrendo à corte eleitoral com embargos de declaração, sem recorrer ao STF. Mesmo que esses pedidos fossem negados, o processo permaneceria vivo no tribunal por um tempo, possibilitando uma mudança na composição do plenário que pudesse ser mais favorável ao ex-presidente. No entanto, essa possibilidade foi descartada com a decisão de apelar diretamente ao Supremo.
A reportagem também destaca o cenário político futuro do TSE. Nas eleições de 2026, a presidência do tribunal será ocupada pelo ministro Kassio Nunes Marques, com André Mendonça como vice-presidente. Ambos foram indicados por Bolsonaro para compor o STF, o que levanta questões sobre possíveis influências políticas dentro do tribunal.
No entanto, o vazamento dessas informações não foi bem recebido por todos. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, enviou uma nota ao UOL criticando a reportagem e afirmando que se trata de uma matéria mentirosa. "Sob o manto do sigilo de fonte, a jornalista inventou fatos e versões", diz a nota.
A repercussão dessa matéria levanta questões sobre a independência do judiciário e o papel do TSE na garantia da lisura do processo eleitoral. Com a impossibilidade aparente de reversão da condenação de Bolsonaro no tribunal eleitoral, as atenções se voltam agora para o STF e para os próximos passos da defesa do ex-presidente.
Em meio a um cenário político turbulento, marcado por polarizações e disputas de poder, a decisão do TSE em relação ao caso de Bolsonaro será observada de perto pela sociedade brasileira e terá consequências significativas no cenário político nacional.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n