Em entrevista à CNN Brasil, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, tentou jogar a responsabilidade pela tragédia no Rio Grande do Sul no colo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ao ser questionada se a falta de radares meteorológicos poderia atenuar o número de vítimas das enchentes, Marina afirmou basicamente o seguinte:
“Se não tivéssemos quatro anos de apagão em termo de política climática, de política de prevenção, poderíamos estar numa outra situação, com certeza. Essas políticas foram todas retomadas a partir do ano de 2023. E você há de convir que algo dessa magnitude não consegue se resolver em um ano.”
Ela ainda destacou que deve decretar, ainda em 2024, emergência climática para 1,9 mil cidades suscetíveis a eventos extremos.
“Qual é a nossa expectativa? De poder decretar emergência climática nos 1.942 municípios que são suscetíveis a eventos climáticos extremos. Ao decretar emergência climática, você pode ter ações que sejam continuadas, às vezes de remoção de população, de drenagem, de encosta, de uma infraestrutura que seja adequada, sistemas de alerta que sejam rápidos, combinando tecnologia com relação e em integração com a comunidade” disse Marina. Informações o Antgonista
Agora é oficial! A culpa do que está acontecendo no Rio Grande do Sul é do Bolsonaro pic.twitter.com/3A8b6XMVE4
— Jornal da Direita Online 🇧🇷🇮🇱 (@JornalBrasilOn2) May 4, 2024