O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em favor da Globo em duas ações relacionadas a autuações e multas aplicadas pela Receita Federal sobre contratos firmados pela emissora com artistas, que recebiam como pessoas jurídicas.
Segundo a Receita, essas pessoas jurídicas estavam sujeitas a alíquotas de imposto de renda inferiores aos 27,5% aplicados às pessoas físicas com rendimentos elevados, resultando em um pagamento menor de tributos. Devido a isso, diversas multas e autuações foram emitidas nos últimos anos. As duas turmas do STF rejeitaram recursos da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) contra decisões individuais de ministros que haviam suspendido as punições sobre os contratos da Globo. Os julgamentos começaram em 17 de maio e terminaram em 24 de maio.
Na Primeira Turma, prevaleceu o voto do ministro Alexandre de Moraes, que em fevereiro havia cassado seis acórdãos de uma delegacia da Receita em São Paulo e uma decisão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), todos contrários à Globo e a artistas como Tony Ramos, Marcos Palmeira e Mateus Solano. Os ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin e a ministra Cármen Lúcia acompanharam Moraes, enquanto o ministro Flávio Dino votou contra a Globo.
Na Segunda Turma, o ministro André Mendonça teve seu voto acompanhado por Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques e Dias Toffoli, anulando um auto de infração e um procedimento administrativo fiscal que miravam a contratação pela Globo da empresa LP-LAZ, do ator Lázaro Ramos. O ministro Edson Fachin foi o único a votar contra a emissora.
Em dezembro do ano passado, a Globo já havia obtido uma decisão favorável da Primeira Turma do STF em outra ação do Fisco.
Naquela ocasião, por unanimidade, os ministros mantiveram um entendimento de Cristiano Zanin favorável à empresa e a artistas como Deborah Secco, Reynaldo Gianecchini, Susana Vieira, Maria Fernanda Cândido e Irene Ravache.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n