O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos enviou um e-mail aos sindicatos, rejeitando continuar as negociações por reajuste salarial dos professores federais em greve e exigindo a assinatura de um acordo até segunda-feira, 27 de maio. Neste e-mail, o ministério afirmou que a proposta apresentada é final, não havendo espaço para novas contrapropostas.
Essa resposta do governo foi dirigida ao Andes (Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior), que na segunda-feira, 20 de maio, decidiu manter a paralisação. Em seu site, o Andes reagiu, classificando o e-mail como autoritário e uma ameaça à greve dos docentes federais.
De acordo com o Andes, o e-mail do Ministério destaca a interrupção unilateral das negociações caso a proposta não seja aceita, o que é considerado uma afronta ao direito de greve dos docentes da Educação Federal.
O sindicato afirmou que o governo já havia tentado condicionar a continuidade das negociações ao encerramento das greves em abril, mas retirou essa condição após denúncias. A proposta do ministério, enviada em 15 de maio, prevê um reajuste de 4,5% ao ano para 2025 e 2026, enquanto os servidores pedem aumento já a partir deste ano, solicitando uma readequação de 7,06% em 2024, 9% em janeiro de 2025, e 5,16% para 2026.
O presidente do Andes, Gustavo Seferian, criticou a intransigência do governo nas negociações, destacando que o sindicato está disposto a negociar e apresentar uma nova contraproposta, caso a base da categoria assim decida.
A postura do governo federal tem sido vista como fortalecedora do movimento grevista e enfraquecedora do discurso pró-educação da administração petista. Os professores de universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais de todas as regiões do país iniciaram a greve em 15 de abril, demandando não apenas recomposição salarial, mas também investimentos nas instituições de ensino.
Este impasse entre o governo e os professores em greve tem gerado tensão e incerteza quanto ao desfecho das negociações. Enquanto isso, a comunidade acadêmica e os estudantes aguardam ansiosamente por uma resolução que atenda às demandas dos profissionais de ensino e garanta a qualidade da educação no país.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n