O deputado federal Nikolas Ferreira, do PL, fez duras críticas à proposta do governo federal de incluir linguagem neutra no sistema educacional. A medida, que faz parte do Plano Nacional de Cultura divulgado pelo Ministério da Cultura e que será apresentada ao Congresso, despertou controvérsias e debates intensos.
Em uma declaração contundente, o deputado expressou sua oposição à iniciativa, destacando suas preocupações com relação à qualidade da educação no país. Em uma publicação na plataforma X, Nikolas rejeitou categoricamente a ideia de introduzir linguagem neutra nas escolas e garantiu que não permitirá que o assunto seja discutido na Comissão de Educação durante sua presidência.
"Para aqueles que me julgaram dizendo que eu iria trazer essas pautas inúteis e desnecessárias para a Comissão de Educação, está mais uma vez comprovado que é o PT que quer isso. Criança sem estrutura escolar, piores índices de alfabetização e aprendizado, mas a prioridade do Lula é que seu filho aprenda 'todes'. Durante a minha presidência na comissão, saiba que isso jamais entrará em pauta por decisão minha e farei de tudo pra que não passe", afirmou o parlamentar.
A postura firme de Nikolas reflete a resistência de parte da classe política e da sociedade em relação à adoção da linguagem neutra nas escolas. Especialistas analisam que a aprovação do tema enfrentará dificuldades, especialmente considerando a composição conservadora da Comissão de Educação, da qual Nikolas é presidente, e a posição semelhante dos demais membros.
Segundo informações divulgadas pela revista Veja, o programa proposto prevê que alunos, educadores e gestores receberão formação para aprender a usar a linguagem neutra. Além disso, os treinamentos serão financiados com dinheiro público, conforme estabelecido no Plano Nacional de Cultura.
A proposta divide opiniões e é vista como uma questão sensível que requer um debate amplo e aprofundado no Congresso antes de avançar. Enquanto defensores argumentam que a linguagem neutra promove inclusão e respeito à diversidade de gênero, críticos como Nikolas Ferreira levantam preocupações sobre os impactos na qualidade da educação e na liberdade de expressão.
O embate em torno da linguagem neutra reflete os diferentes valores e perspectivas presentes na sociedade brasileira, destacando a importância de um diálogo aberto e respeitoso para encontrar soluções que atendam aos interesses de todos os envolvidos. O destino da proposta será decidido nos corredores do Congresso Nacional, onde o tema será debatido e votado pelos legisladores.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n