O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, fez críticas a uma matéria publicada pelo UOLpublicada pelo UOL que abordava a estratégia da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para torná-lo elegível nas eleições de 2026.
A reportagem, assinada pelas colunistas Carolina Brígido e Carla Araújo, baseou-se em depoimentos de ministros do TSE que preferiram não se identificar. Apesar de ter sido alvo das críticas de Moraes, o UOL reiterou a veracidade do conteúdo da matéria, ressaltando que a investigação foi conduzida com ministros do TSE que optaram por falar sob anonimato.
Moraes acusou as autoras de inventarem fatos e versões, utilizando o “manto do sigilo de fonte”. Entretanto, a nota divulgada pelo ministro não especificou quais partes da reportagem ele considerava imprecisas. Em outro momento, ele lamentou o comportamento “fofoqueiro” e antiético das fontes mencionadas.
Além disso, o ministro criticou outro artigo do UOL, desta vez escrito pelo colunista Wálter Maierovictch, que tratava do mesmo tema. Ele lamentou o fato de o autor ter repercutido a nota anterior sem verificar as fontes.
Em uma declaração enfática, Moraes afirmou: “Infelizmente, ao haver esse tipo de publicação em um veículo de relevância nacional como o UOL, constata-se que as fake news e notícias fraudulentas não ficam restritas apenas às redes sociais.
Não há democracia sem uma imprensa forte, consciente e responsável. Essa responsabilidade, portanto, deve ser exercida diuturnamente e incansavelmente por todos os profissionais da imprensa.”
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...