Na segunda-feira, Michele Prado, pesquisadora vinculada ao Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP), anunciou ter sido demitida após contestar uma informação divulgada pela jornalista da GloboNews, Daniela Lima. Prado alegou que a jornalista associou erroneamente os resultados de uma pesquisa do Monitor à disseminação de desinformação em publicações nas redes sociais.
"Amigos, informo a todos que a partir de hoje continuo meu trabalho de pesquisa e prevenção/combate aos extremismos de forma independente, pois fui desligada, hoje pela manhã, do grupo de pesquisa da USP no qual muito aprendi durante o último ano. Conto com o apoio de todos vocês para projetos futuros e reitero a veracidade das informações que publiquei na sexta-feira a respeito da correção que fiz sobre uma informação errada transmitida pela jornalista Daniela Lima da GloboNews", disse a pesquisadora.
Prado também alegou ter sido assediada por Daniela Lima via WhatsApp após a correção. "Depois que corrigi a informação equivocada da jornalista Daniela Lima da GloboNews, ela me insultou duas vezes no meu WhatsApp pessoal. Insultou-me pela décima vez, e eu tentei argumentar calmamente. Depois de aproximadamente 40 minutos, ela voltou a me insultar. Assédio moral", denunciou Prado em seu perfil no Twitter.
Além disso, Prado afirmou que a primeira-dama Janja estaria envolvida na criação de uma "milícia digital" mais "nociva" do que o suposto gabinete do ódio dos bolsonaristas. Segundo a pesquisadora, por meio desse grupo, Janja estaria manipulando a opinião pública de acordo com seus interesses.
Até o momento, Daniela Lima não se pronunciou sobre as acusações feitas por Prado.
O espaço permanece aberto para manifestações por parte da jornalista. O deputado Nikolas Ferreira acaba de anunciar que vai entrar com um requerimento para convidar a pesquisadora Michele Prado para comparecer à Comissão de Comunicação da Câmara. Jornal da Cidade
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n