O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu liberdade ao coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em relação aos eventos ocorridos em 8 de janeiro. A decisão de soltura, apoiada pela Procuradoria-Geral da República, foi tomada no final de abril.
Marcelo Casimiro, que estava à frente do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF, responsável por várias unidades, incluindo aquelas na Esplanada dos Ministérios, foi removido de seu cargo após os acontecimentos de 8 de janeiro. Ele afirmou à CPI da Câmara Legislativa do DF, que investiga o ocorrido, que estava de folga naquele dia.
A prisão de Casimiro havia sido determinada por Moraes no início de abril, após uma breve soltura em março, devido a um mal-entendido sobre sua situação de atividade ou reserva. Posteriormente, foi confirmado que ele ainda estava na ativa. Atualmente, o coronel está na reserva remunerada, recebendo um salário mensal de R$ 18 mil.
A atuação da PMDF durante os ataques de 8 de janeiro foi alvo de críticas da Procuradoria-Geral da República, que destacou a inércia da instituição diante dos acontecimentos.
Apesar da decisão de soltura, muitas dúvidas ainda cercam os eventos do 8 de janeiro. Um ano após os fatos, um documento veio à tona revelando a realidade por trás de tudo o que aconteceu antes, durante e depois dos atos.
A liberação do coronel Marcelo Casimiro marca mais um capítulo na complexa investigação dos eventos de 8 de janeiro. As circunstâncias que levaram aos ataques e as consequências desses acontecimentos continuam a ser tema de debates e análises por parte das autoridades e da sociedade como um todo.
Enquanto as investigações prosseguem, a liberdade concedida ao coronel Casimiro levanta questões sobre a responsabilidade individual e institucional nos eventos que marcaram aquele dia fatídico. O desdobramento desses acontecimentos certamente terá um impacto significativo no cenário político e jurídico do país nos próximos meses.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n