A decisão do ministro Alexandre de Moraes de revogar as prisões do major Flávio Silvestre de Alencar e do tenente Rafael Pereira Martins marca um ponto importante no processo judicial relacionado aos atos de 8 de janeiro.
Ambos oficiais, que eram os últimos dos sete integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) a estarem presos preventivamente, agora terão que cumprir medidas restritivas, como o uso de tornozeleira eletrônica, apresentação semanal à Justiça e a proibição de deixar o país.
A decisão de Moraes se baseia no fato de que a fase instrutória do processo foi concluída, o que altera o cenário e elimina a justificativa para a manutenção das prisões preventivas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com a revogação das detenções, indicando que não há mais risco de reiteração dos crimes ou de interferência na produção de provas.
Os oficiais continuam na ativa da PM-DF, enquanto outros envolvidos no caso, como os coronéis Klépter Rosa e Fábio Augusto Vieira (ambos ex-comandantes da PM-DF), coronel Jorge Eduardo Naime, coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerra e coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, também respondem pelo caso no STF. Eles são acusados de omissão e outros crimes graves, incluindo a abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, além de danos qualificados e deterioração de patrimônio tombado.
Essa decisão é mais um episódio na complexa trama judicial envolvendo as responsabilidades pelos eventos de 8 de janeiro, que continua a se desenrolar com consequências significativas para os envolvidos e para o cenário político do Brasil.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n