Segundo informações da CNN, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou soltar, nesta sexta-feira (3), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Ao G1, o advogado de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), está na expectativa de que o militar seja solto da prisão na tarde desta sexta-feira, dia 3 de maio de 2024, um ano após sua primeira prisão. A informação foi confirmada pelo defensor do militar, Cezar Bittencourt.
“Saiu a liberação do Cid. Ele sairá [da prisão] ao final da tarde”, confirmou o defensor ao blog de Andréia Sadi/G1.
Mauro Cid foi preso em 22 de março durante um depoimento à Polícia Federal (PF) após o vazamento de áudios nos quais ele criticou a corporação e o Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, ele foi ouvido por cerca de 30 minutos por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes e desmaiou quando soube que seria preso novamente.
A ordem de prisão foi emitida porque o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro quebrou o sigilo da delação com a PF, homologada por Moraes, e falou sobre as investigações.
Nos áudios, Cid alegou a um interlocutor não identificado que o STF e a PF já têm a narrativa pronta sobre as investigações, incluindo a venda de joias recebidas de outros países e a suposta tentativa de golpe de Estado.
Anteriormente, Mauro Cid passou quatro meses preso em um batalhão em 2023, quando estava sendo investigado na operação relacionada à falsificação de cartões de vacinação de Jair Bolsonaro, seus parentes e assessores.
Nesta semana, a alta cúpula militar não promoveu Mauro Cid a coronel. Em teoria, tornar-se coronel ainda era uma possibilidade mesmo estando preso, uma vez que Cid ainda não foi condenado. No entanto, caso ele seja condenado a mais de 2 anos com pena restritiva de liberdade, deixará de ser militar, e seu salário será repassado à esposa, conforme ocorre quando um militar falece.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n