A ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, se manifestou sobre a recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu uma norma do Conselho Federal de Medicina (CFM) restringindo a prática do aborto no Brasil. Em resposta a uma matéria do Pleno.News, Michelle escreveu: "Senhor, livrai-nos de todo o mal".
A controvérsia começou quando o CFM proibiu os médicos de realizarem um procedimento clínico denominado "assistolia fetal". Esse procedimento envolve a indução da parada do batimento cardíaco do feto antes da retirada do útero, particularmente em gestações com mais de 22 semanas, incluindo casos de violência sexual.
O CFM justificou sua decisão alegando que o procedimento é "profundamente antiético e perigoso em termos profissionais" e que "optar pela atitude irreversível de sentenciar ao término uma vida humana potencialmente viável fere princípios basilares da medicina e da vida em sociedade".
Em resposta, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) entrou com uma ação no STF, argumentando que a resolução do CFM interferia indevidamente na autonomia dos médicos e violava o direito à saúde das mulheres.
O ministro Alexandre de Moraes suspendeu a resolução, alegando que o CFM "abusou do poder regulamentar" ao criar barreiras para o aborto legal. A decisão de Moraes será analisada pelo Plenário Virtual do STF a partir de 31 de maio, onde os ministros registrarão seus votos em uma plataforma online.
A reação de Michelle Bolsonaro à decisão foi breve, mas contundente. Ao comentar uma matéria do Pleno.News, a ex-primeira-dama expressou sua preocupação e descontentamento com a decisão judicial ao pedir proteção divina: "Senhor, livrai-nos de todo o mal". Esta declaração reflete sua postura e a de muitos conservadores brasileiros, que veem a decisão como um passo perigoso na flexibilização das normas de aborto no país.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n