O Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio do juiz Diego Ferreira Mendes, da 4ª Vara Cívil, emitiu uma ordem de busca e apreensão de bens na residência do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) para garantir o pagamento de uma indenização devida à editora Abril Comunicação desde 2018.
Conforme a sentença divulgada no dia 30 de abril, o magistrado especificou que a medida de busca abrange todos os endereços ligados ao ex-ministro, especialmente sua moradia na Praia de Iracema, em Fortaleza.
Na ordem judicial, também se estabelece que, se necessário, oficiais de justiça estão autorizados a arrombar a residência para realizar a penhora. O texto da decisão destaca
"Diante da aparente disposição do devedor em impedir a execução da dívida, autorizo o arrombamento e o reforço policial, se as circunstâncias exigirem medidas mais extremas para a execução da ordem."
Dois meses antes, o TJSP já havia determinado a penhora das receitas de Ciro Gomes provenientes de vídeos no Youtube e da venda de seus livros. A empresa Google foi notificada para redirecionar esses créditos ao judiciário, com o objetivo de saldar o débito de R$ 31.121,38.
A origem do débito remonta a uma disputa legal de 2018, quando Ciro processou a revista Veja alegando danos morais. O Tribunal, no entanto, decidiu a favor da revista e impôs o pagamento de honorários advocatícios por Ciro, cujo pagamento até o momento não foi efetuado, acumulando juros e correções que resultaram no valor atual.
Até o momento, não houve retorno de Ciro Gomes aos contatos da imprensa, mas o espaço segue aberto para possíveis declarações por parte do ex-ministro. Jornal da Cidade
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n