O governo brasileiro, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), revelou recentemente os planos para lançar o ambicioso projeto "InternetBras". Esta iniciativa tem como principal objetivo proporcionar acesso à internet em áreas remotas do país, onde a conectividade é escassa ou inexistente, por meio de um sistema de acesso via satélite.
A decisão de criar o projeto "InternetBras" veio após o governo federal optar por não prosseguir com a proposta de contratação da Starlink, empresa de Elon Musk conhecida por oferecer serviços de internet via satélite. Em vez disso, a responsabilidade pela implementação e operação do projeto será assumida pela Telebras, uma antiga estatal que permanece ativa mesmo após a privatização do setor de telefonia em 1998.
No entanto, embora a intenção seja louvável, a concretização desse empreendimento enfrenta desafios significativos. Atualmente, existem apenas 5.402 satélites em órbita no mundo capazes de fornecer a alta velocidade de conexão necessária para atender às demandas de escolas e comunidades remotas. No entanto, todos esses satélites pertencem à Starlink, o que significa que o Brasil terá que alugar satélites para viabilizar o projeto "InternetBras".
A falta de disponibilidade de satélites para aluguel fora da rede da Starlink é um obstáculo importante a ser superado. Enquanto isso, outros países e empresas também estão buscando desenvolver estruturas semelhantes. A União Europeia, por exemplo, anunciou há um ano a intenção de criar uma rede de satélites com propósitos similares, mas o projeto ainda está em estágios iniciais e não avançou para a fase efetiva de implementação.
Segundo informações do jornal alemão Handelsblatt, o custo inicial estimado para o projeto "InternetBras" era de 6 bilhões de euros, mas esse valor já subiu para 12 bilhões de euros (cerca de R$ 67 bilhões). Este aumento significativo nos custos levanta preocupações sobre a viabilidade financeira do projeto, especialmente em um momento em que o país enfrenta desafios econômicos e orçamentários.
Diante desse cenário, a União Europeia ainda não definiu uma data para o início efetivo do seu projeto de rede de satélites, aguardando possíveis ajustes e recursos para viabilização. Enquanto isso, o Brasil enfrenta o desafio de encontrar uma solução para garantir a conectividade em áreas remotas sem depender exclusivamente da infraestrutura da Starlink.
O projeto "InternetBras" representa um passo importante na busca por inclusão digital e desenvolvimento socioeconômico em todo o território nacional. No entanto, para que esse objetivo seja alcançado, será necessário superar uma série de desafios técnicos, financeiros e logísticos.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n