A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo Lula (PT) afirmou, nesta quarta-feira (8), que não houve recusa por parte do governo brasileiro em relação à oferta de ajuda do Uruguai destinada às operações de socorro no Rio Grande do Sul. Essa declaração surgiu após a Folha reportar na terça-feira (7) que o governo havia dispensado a ajuda, que incluía lanchas, um avião e drones.
O governo do Rio Grande do Sul, liderado por Eduardo Leite (PSDB), formalizou o pedido de assistência no sábado (4). Uma oferta anterior de um helicóptero de resgate uruguaio já estava sendo utilizada, e a Secom utilizou esse exemplo para afirmar que as acusações de recusa de ajuda eram falsas. A oferta específica recusada envolvia o empréstimo de duas lanchas motorizadas, dois drones e um avião Lockheed KC-130 H Hercules para transportar equipamentos e doações.
Segundo a Secom, um dos motivos para a recusa do avião foi que, devido às suas características, não seria adequado para as operações necessárias. Porém, esse detalhe sobre a inadequação do avião só foi mencionado pela Secom após a notícia da recusa ter sido divulgada. A nota não mencionou a oferta das lanchas e dos drones. A decisão de não aceitar o avião foi justificada pela Defesa, que em nota à Folha na tarde de terça-feira, citou restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre, apesar de outras pistas no estado serem capazes de receber a aeronave.
A situação complicou-se com a intervenção do deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), que após comunicar-se com o governo, foi informado de que já existiam muitos drones operando na área, o que poderia interferir nas operações de resgate, mas os botes e drones ainda poderiam ser considerados necessários.
Além disso, o governo uruguaio, através do embaixador no Brasil, reiterou sua oferta de ajuda, conforme divulgado em uma nota pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara, indicando que os equipamentos permanecem disponíveis para envio se o governo brasileiro reconsiderar. Jornal da Cidade
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n