Nas redes sociais, especialmente no X/Twitter, surgiram alegações infundadas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro seria o responsável pela nova cobrança de 20% sobre compras de até US$ 50 em sites como Shein e AliExpress. Essas alegações estão sendo disseminadas por grupos de esquerda como uma forma de desviar as responsabilidades do atual governo Lula sobre o tema.
A realidade é que a inclusão dessa taxa resulta de pressões de empresas do varejo brasileiro, que argumentavam sobre a concorrência desleal com plataformas internacionais. O avanço da proposta na Câmara dos Deputados foi fruto de um acordo entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Isso culminou na decisão dos parlamentares de implementar uma taxação de 20% sobre importações de até US$ 50.
A medida foi incorporada ao projeto de lei que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), aprovado no plenário da Câmara e agora segue para o Senado. A votação foi simbólica, uma estratégia para evitar que os parlamentares se comprometessem com uma questão impopular. O relator do projeto, deputado Átila Lira (PP-PI), foi quem incluiu a nova taxação.
Atualmente, pela legislação vigente, produtos abaixo de US$ 50 são isentos de imposto de importação. A nova regra, se aprovada, mudará essa isenção, impondo uma cobrança de 20% para compras internacionais de até US$ 50 e um imposto de 60% para compras de até US$ 3.000, com um desconto de US$ 20 sobre o tributo devido.
Portanto, é importante esclarecer que a responsabilidade pela nova taxação não pode ser atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mas sim ao atual governo e ao acordo realizado no Congresso. A disseminação de informações incorretas serve apenas para confundir a opinião pública e desviar o foco das verdadeiras responsabilidades.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n