A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de declarar a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por oito anos, a partir das eleições de 2022, é considerada por muitos como uma das mais estranhas da história política do Brasil. A causa dessa inelegibilidade foi uma reunião de Bolsonaro com embaixadores estrangeiros para apresentar um panorama sobre as eleições de 2022, que foi considerada abuso do poder político.
No entanto, um recente acontecimento pode favorecer Bolsonaro nesse cenário. O presidente Lula pediu votos de forma clara para Guilherme Boulos em São Paulo, o que caracteriza crime eleitoral de campanha antecipada. Além disso, a produtora responsável pelo evento captou 250 mil reais via Lei Rouanet, além do financiamento da Petrobras e do Conselho Nacional do Sesi. Isso levanta a questão de se isso também não caracteriza abuso do poder político.
O TSE será acionado e uma investigação provavelmente será iniciada. Se Boulos e Lula não forem condenados, Bolsonaro poderá ter um argumento para derrubar sua inelegibilidade.
É importante destacar que o TSE está prestes a passar por uma mudança significativa em sua liderança, com a ministra Cármen Lúcia se preparando para assumir a presidência da corte em junho de 2024, sucedendo Alexandre de Moraes.
Além disso, em 2026, o ministro Nunes Marques assumirá o TSE. Nesse ponto, surge a possibilidade de uma revisão dos julgamentos que condenaram Bolsonaro à inelegibilidade.
No Congresso, deputados estão trabalhando nos bastidores em um projeto de lei que pode anular esses julgamentos do TSE e devolver os direitos políticos de Bolsonaro, o que poderia levar a uma reviravolta nesse cenário político.
Esses acontecimentos indicam uma possível reviravolta na situação política do país, mas é importante aguardar os desdobramentos desses eventos para entender o impacto real que terão no futuro político de Jair Bolsonaro e do Brasil. Informações Jornal da Cidade
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n