A tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul tem mostrado suas consequências devastadoras, e um exemplo disso é a Livraria Santos, em Porto Alegre, que sofreu perdas irreparáveis. A livraria perdeu 80 mil livros que ficaram em contato com lama e esgoto, tornando-os inutilizáveis. Além dos livros, a empresa também perdeu móveis e estruturas criativas, acumulando um prejuízo que pode chegar a dois milhões de reais.
O proprietário da livraria, Jonatas, está desesperado com a situação e, ao buscar ajuda dos governos federal e estadual, foi informado que o limite máximo de recursos seria de apenas R$ 150 mil. Jonatas considera essa quantia irrisória em comparação às perdas que muitas empresas, incluindo a sua, sofreram. Ele desabafou, afirmando que o valor é insuficiente até mesmo para cobrir os custos dos móveis danificados, e criticou a resposta do governo, ressaltando que esperava um suporte financeiro mais significativo.
Essa indignação foi ecoada pelo deputado Marcel van Hattem, que fez um discurso contundente na Câmara dos Deputados. Ele criticou a proposta de remanejar quase 3 bilhões de reais sem transparência sobre a destinação desses recursos, enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta uma situação de calamidade. Van Hattem destacou a urgência de uma resposta efetiva e adequada para ajudar o estado e seus cidadãos a se recuperarem da tragédia.
A situação da Livraria Santos e o discurso de Van Hattem refletem a frustração generalizada com a resposta governamental à tragédia no Rio Grande do Sul. A demanda por uma ação mais concreta e significativa é evidente, especialmente considerando as necessidades urgentes e os prejuízos enormes enfrentados pela população e pelos empresários locais. Assista abaixo
Vergonhoso e revoltante pic.twitter.com/Vo5ioJwTBy
— Jornal da Direita Online 🇧🇷🇮🇱 (@JornalBrasilOn2) May 29, 2024