O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a decisão da Corte Eleitoral que o tornou inelegível.
Ao negar, Moraes argumentou que o recurso não atende aos requisitos previstos em lei.
"Dessa forma, a controvérsia foi decidida com base nas peculiaridades do caso concreto, de modo que alterar a conclusão do acórdão recorrido pressupõe revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, providência que se revela incompatível com o Recurso Extraordinário", diz a decisão de sexta-feira (24), mas publicada neste domingo (26).
Bolsonaro, sempre afiado, resumiu a decisão de Moraes com apenas uma palavras: "Perseguição".
"Perseguição sem fim. Mantida inelegibilidade e multa de R$ 425 mil a Jair Bolsonaro", escreveu em sua conta no X.
A decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de negar o recurso apresentado pela defesa de Jair Bolsonaro para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a decisão que o tornou inelegível, causou forte reação por parte do ex-presidente. Moraes justificou a negativa alegando que o recurso não cumpria os requisitos legais necessários. Segundo ele, a revisão do acórdão demandaria uma reavaliação do conjunto fático-probatório, algo incompatível com o Recurso Extraordinário.
Bolsonaro, que tem criticado consistentemente as decisões judiciais que o atingem, resumiu sua indignação com uma palavra: "Perseguição". Em sua conta na rede social X, o ex-presidente declarou: "Perseguição sem fim. Mantida inelegibilidade e multa de R$ 425 mil a Jair Bolsonaro". Esse comentário reflete seu sentimento de ser alvo de uma campanha sistemática para impedir seu retorno à política.
A decisão de Moraes, publicada neste domingo (26), adiciona mais um capítulo à já tumultuada relação entre Bolsonaro e o Judiciário.
Com a manutenção da inelegibilidade e a imposição da multa, o cenário político brasileiro permanece tenso, com Bolsonaro e seus apoiadores argumentando que há uma tentativa de silenciá-lo e afastá-lo do processo eleitoral, enquanto os críticos defendem a legalidade e necessidade das decisões judiciais.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n