No último domingo, dia 19, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo em suas redes sociais, especificamente no Instagram, ensinando seus seguidores a desativarem o filtro de restrições a temas políticos recentemente implementado pela Meta. A empresa, que administra o Facebook, Instagram e Threads, introduziu essa ferramenta com o objetivo de reduzir o alcance de conteúdos políticos nas plataformas.
A Meta implementou essa medida para limitar a disseminação de conteúdos políticos no Instagram, Threads e Facebook. A decisão, que tem abrangência mundial, foi motivada por uma pesquisa realizada pela própria empresa, que concluiu que a maioria dos usuários deseja ver menos conteúdo político em suas redes sociais.
O filtro desenvolvido pela Meta foi criado para que mensagens e conteúdos de natureza política não apareçam como conteúdo recomendado para usuários que não seguem perfis políticos.
Isso significa que, a menos que o usuário já siga um determinado político ou analista político, ele não verá esses conteúdos nas abas Explorar, Reels, Recomendações no Feed e Usuários Sugeridos. O objetivo é criar uma experiência mais limpa e focada em interesses pessoais e menos em debates políticos, que muitas vezes podem ser polarizadores.
No vídeo de 34 segundos, Bolsonaro orienta seus seguidores a desativarem o filtro de restrições, permitindo que continuem recebendo informações políticas de maneira ampla e sem as limitações impostas pela nova ferramenta da Meta.
Ao final do tutorial, Bolsonaro afirma: “Pronto, seu Instagram está como antes, permitindo que você se informe corretamente sobre a política do país”.
A publicação de Bolsonaro gerou uma série de reações nas redes sociais. Seus seguidores elogiaram a iniciativa, argumentando que a limitação imposta pela Meta compromete o direito à informação e à liberdade de expressão.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n