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Zanin se declara impedido de julgar recurso de Bolsonaro

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), se declarou impedido de julgar o recurso apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela coligação “Pelo Bem do Brasil” contra uma condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que impôs uma multa de R$ 70 mil a ambos. Com o impedimento de Zanin, o recurso será analisado por quatro ministros da Primeira Turma do STF – o relator Flávio Dino, que já manteve a condenação, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Um quinto ministro da Corte deverá ser convocado em caso de empate. A Justiça Eleitoral havia condenado o ex-presidente por impulsionar, de forma indevida, um vídeo com ataques a seu adversário na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Zanin, como advogado, fazia parte da equipe de defesa do petista, na época. Pela norma do TSE, o impulsionamento só é permitido para promoção própria. O uso para ataque a adversários é proibido. A defesa do ex-presidente recorreu da decisão na própria Justiça Eleitoral, mas o pedido foi negado. Um novo recurso foi apresentado ao STF, que caiu sob a relatoria de Flávio Dino. O pedido foi novamente negado. Bolsonaro, então, recorreu mais uma vez. É este recurso que está sendo analisado pela Primeira Turma do STF. O julgamento, que ocorre no plenário virtual do colegiado, teve início em 12 de abril e deve ser encerrado na próxima sexta (19). No mês passado, ao negar o recurso do ex-presidente, Flávio Dino disse que a decisão do TSE está de acordo com a Constituição e com o entendimento do próprio Supremo. “Não só efetivaram impulsionamento de conteúdo negativo na Internet como também não identificaram de forma inequívoca, clara e legível o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) da pessoa responsável, além de que não colocaram a expressão ‘Propaganda Eleitoral'”, escreveu o ministro. O que a defesa diz Ao condenar Bolsonaro e a coligação, o TSE disse que, além do impulsionamento, o grupo também não identificou os responsáveis pelas postagens nas redes sociais, o que é obrigatório. O valor da multa foi fixado em R$ 70 mil, por corresponder ao dobro do valor desembolsado para impulsionar o conteúdo, que foi de R$ 35 mil. A defesa alega que a propaganda eleitoral é um instrumento de informação e de “concretização da soberania popular”. Segundo os advogados, a multa seria desproporcional pelo curto período que Lula aparece no vídeo e, por isso, defendem que o valor seja revisto. “Em quatro minutos de propaganda, em apenas quatro segundos se tem a veiculação da imagem do candidato opositor, comprometendo, em final perspectiva, a violação à liberdade de expressão e à livre circulação de informações”, alega a defesa no processo. Com informações CNN

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