A deputada Carla Zambelli (PL-SP) protocolou junto ao Ministério Público Federal (MPF), o pedido de investigação sobre a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, por suposta intervenção indevida no caso do jogador Robinho.
Zambelli aponta que Janja poderia ter exercido pressão sobre o relator para garantir a prisão do ex-jogador, configurando um potencial abuso de poder.
“Acionamos o MPF com um pedido formal para investigar a conduta de Janja, após rumores de que ela possa ter se envolvido em coação durante o processo e tráfico de influência, conforme reportagens”, destacou Zambelli em declaração pública em suas redes sociais.
Após a coluna de Lauro Jardim publicar sobre a suposta ligação de Janja para Francisco Falcão, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça, exercendo pressão para a prisão de Robinho, o caso se tornou público.
O CNJ decidiu, por uma ampla maioria, determinou que Robinho cumpra no Brasil a sentença de nove anos por est*pro, condenação recebida na Itália.
O ministro Francisco Falcão, ao se pronunciar sobre a decisão, ressaltou a importância da homologação da sentença, não apenas por uma questão de compromisso internacional do Brasil com a Itália, mas também como uma forma de assegurar os direitos fundamentais da vítima, destacando que “ignorar a homologação seria um ato de negligência com os acordos internacionais estabelecidos, além de comprometer a justiça destinada à vítima”.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...