O Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), acaba de conceder provimento a um pedido do prefeito de Magé, Renato Cozzolino, reabilitando sua elegibilidade para futuras eleições. Essa decisão individual pode ser revista se houver recurso submetido ao plenário.
Em junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia determinado a inelegibilidade de Cozzolino por oito anos, acusando-o de abuso de poder político nas eleições de 2018, quando concorreu a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Essa condenação assemelha-se à aplicada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que implica que ainda há possibilidade de reversão.
Vale destacar que o TSE está prestes a passar por uma mudança significativa em sua liderança, com a ministra Cármen Lúcia preparando-se para assumir a presidência da corte em junho de 2024, sucedendo Alexandre de Moraes.
Já em 2026, o ministro Nunes Marques assumirá o TSE. Neste ponto específico, além do STF, surge um fio de esperança. Uma possível "ilegitimidade" dos julgamentos que condenaram Bolsonaro à inelegibilidade pode ser questionada pela competência do próximo presidente do TSE.
Além disso, no Congresso, deputados estão trabalhando nos bastidores em um projeto de lei que pode anular esses julgamentos do TSE e devolver os direitos políticos de Bolsonaro. Tudo isso ocorre nos bastidores para que, no momento certo, seja colocado em prática.
Essas reviravoltas no sistema judiciário brasileiro levantam questões sobre a estabilidade e a confiança nas instituições democráticas do país. A decisão de Toffoli de reabilitar a elegibilidade de Cozzolino pode ser vista como um desafio ao processo legal estabelecido pelo TSE, enquanto os movimentos nos bastidores para anular os julgamentos do ex-presidente Bolsonaro levantam questões sobre a separação dos poderes e a independência do judiciário.
Enquanto isso, a sociedade aguarda com expectativa o desenrolar desses eventos, que podem ter impactos significativos no cenário político do país.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n