O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sinalizou a deputados federais da base aliada do governo que receia um avanço conservador no Senado Federal em 2026.
A preocupação de Moraes, segundo relatos feitos à CNN, seria com a estratégia do PL, de Jair Bolsonaro, de priorizar a campanha para a Casa Legislativa, em esforço para se tornar a maior bancada.
O objetivo final, não escondem dirigentes do partido, é fazer o presidente do Senado Federal em 2027.
O risco de o movimento se consolidar está no radar também do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), favorito para a sucessão de Rodrigo Pacheco em 2025.
O parlamentar manifestou o receio ao Palácio do Planalto, já que cabe ao Senado Federal a abertura de processos de impeachment contra ministros da Suprema Corte.
O PL tem trabalhado para lançar seus principais cabos eleitorais ao Senado: Michelle Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro.
A expectativa é de que também disputem uma vaga de senador os governadores Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Romeu Zema (Minas Gerais) e Ratinho Júnior (Paraná), alinhados à direita.
Além de deputados federais como Arthur Lira (PP-AL), Marcel van Hattem (Novo-RS), Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP).
Com o receio de uma onda de direita, que possa levar um conservador para o comando do Senado, Lula começa a planejar uma contraofensiva.
O petista avalia a necessidade de evitar uma onda de direita, já que haverá renovação de dois terços da Casa Legislativa.
E o esforço pode afetar até mesmo a chapa à reeleição do petista.
Isso porque, na tentativa de evitar que a direita eleja dois senadores em São Paulo, o presidente tem considerado uma candidatura do vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB.
Nesse cenário, o petista considera retomar a dobradinha PT e MDB, com a ministra Simone Tebet (Planejamento) ou governador Helder Barbalho (Pará) como candidato a vice-presidente.
No Rio de Janeiro, o ex-secretário executivo do Ministério da Justiça Ricardo Cappelli, também do PSB, surgiu como uma alternativa para tentar garantir uma das vagas.
Assim como o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) em Minas Gerais, já que o presidente trabalha pelo apoio ao senador Rodrigo Pacheco como candidato ao governo mineiro.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n