O ministro Wellington Dias, do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, afirmou que a diminuição do apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segmento evangélico está relacionada à disseminação de informações falsas. Entre os boatos mencionados estão o fechamento de igrejas e a implementação de banheiros unissex em escolas.
– Se alguém diz que não apoia [o governo Lula] porque o governo está fechando igrejas, isso é uma mentira e vamos ter que esclarecer. Se ela diz que não apoia porque o governo está tratando de banheiro unissex nas escolas, isso é mentira. Ou seja: temos que trazer a verdade para cada segmento – afirmou o ministro em entrevista à BBC Brasil.
Dias também admitiu que os comentários de Lula sobre o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas podem ter afetado sua imagem junto ao eleitorado cristão. Ele, porém, defendeu o chefe do Executivo e disse que há uma grande distorção das palavras do presidente.
– Nós tivemos essa situação da guerra na Faixa de Gaza em que fizeram várias interpretações sobre a posição do presidente Lula, que é uma posição do Brasil. O Brasil defende a paz, defende que se tenha uma trégua porque ali tem crianças, idosos, pessoas com deficiência, pessoas que não têm nada a ver com a guerra e que estão passando fome e que precisam ser atendidas. E o Brasil não vai abrir mão desta posição – comentou.
Responsável por ações como Bolsa Família, o ex-governador do Pará disse que o governo conquistará os evangélicos com programas sociais.
– De um lado, é preciso trabalhar uma coisa que o governo já faz que é respeitar as igrejas, respeitar a liberdade religiosa de qualquer denominação. Do outro, é preciso trabalhar com as lideranças com base nas necessidades do povo. Há evangélicos passando fome e precisamos trabalhar eles e com as entidades para que elas nos ajudem a chegar a estas pessoas. Com informações Pleno News.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n