De brilhante magistrado, responsável direto por um dos melhores momentos da história do Brasil - mas, mergulhado numa gigantesca vaidade – Sérgio Moro transformou-se numa figura pequena, que tenta com unhas e dentes se segurar na única coisa que restou, o mandato de senador.
Assim, conseguiu ser recebido pelo ministro Gilmar Mendes, num encontro intermediado pelo senador Wellington Fagundes (PL), conterrâneo do magistrado.
Gilmar deitou e rolou.
Bela Magale, de O Globo, fez um resumo do encontro:
“Gilmar externou a Moro as críticas públicas que faz a ele e à operação Lava Jato.
Questionou a legalidade de provas trazidas pela Lava-Jato, criticou o uso da operação para tentar pressionar o Supremo e apontou a investigação, por parte da força-tarefa de Curitiba, de autoridades com foro privilegiado.
Moro ouviu mais do que falou. O senador tentou defender a operação, destacou que o foco era combater a corrupção e negou desvios de recursos na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde ele atuava na Lava-Jato. Moro também tentou se desvincular do ex-chefe da força-tarefa.
(...)
Na conversa, o ex-juiz fez um pedido ao magistrado, que mantivesse o canal aberto com ele. O último encontro entre ambos foi em 2019, quando Moro era ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro. Na ocasião, o ex-juiz esteve em Portugal para dar uma palestra no evento organizado pela instituição de ensino de Gilmar.”
Gilmar fechou a conversa com um conselho humilhante:
"Aproveite que o senhor está no Senado e sua experiência na casa para aprender."
Moro ainda fez um último pedido ao magistrado, que mantivesse o canal aberto com ele. Informações Jornal da Cidade
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n