Ontem, o ministro Gilmar Mendes foi até o X para postar o seguinte:
"A luta contra o abuso de poder é também a luta da memória contra o esquecimento. Hoje e sempre, é preciso recordar o golpe de 1º de abril de 1964 e suas gravosas consequências para o desenvolvimento institucional do Brasil.
É fundamental que, ao registrarmos a passagem dessas seis décadas, rememoremos as violências e as violações cometidas, a fim de que tal estado de coisas jamais se repita. Ditadura nunca mais!"
Hoje, a Folha de São Paulo noticia que a PF identificou um servidor público que teria produzido uma "agressão verbal" contra o ministro.
O servidor em questão chegou até o ministro e disse o seguinte:
"Gilmar, você já sabe mas não custa relembrar: você e o STF são uma vergonha para o Brasil e para todo o povo de bem... infelizmente um país lindo como o nosso está sendo destruído por pessoas como você."
A PF respondeu a uma representação do ministro, solicitando uma investigação criminal. Segundo a matéria, da coluna da Mônica Bergamo, conhecida militante petista na imprensa, "os advogados do ministro vão mover uma ação pedindo reparação por danos morais, e vão oficiar a Controladoria Geral da União (CGU) para que o órgão apure se os atos dele no aeroporto são compatíveis com o código de defesa do servidor federal.
Na representação, o ministro relatou que o servidor lhe dirigiu ofensas diretas e, também, à instituição Supremo Tribunal Federal.
'Não bastasse a ofensa pessoal, o agente criminoso também divulgou o vídeo na rede social X (antigo Twitter) para atingir um público indeterminado e ampliar os danos causados à minha imagem e a da Suprema Corte', diz Mendes na representação.
O magistrado afirmou, ainda, que o servidor teve como objetivo intimidá-lo e 'desestabilizar o funcionamento da instituição', dentro de um movimento 'articulado e coordenado de ataques aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, organizado por extremistas e detratores da democracia'."
Ainda bem que não há mais ditadura no Brasil.
Leandro Ruschel. Jornal da Cidade
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n