Durante uma sessão da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, o deputado General Girão confrontou os comandantes das Forças Armadas, expondo suas preocupações e alertando sobre a ameaça à liberdade que o Brasil enfrenta atualmente.
O General Girão dirigiu suas questões ao ministro da Defesa do governo Lula e aos comandantes das Forças Armadas, questionando sobre os posicionamentos e ações das forças sob o novo governo. Ele destacou riscos iminentes para o país, como o possível fim da operação Acolhida, a ausência de defesa cibernética e a falta de armamentos adequados.
Um dos pontos de destaque foi o apelo do General Girão ao comandante do exército para que atue para preservar os direitos políticos dos militares, especialmente no Congresso Nacional. Ele expressou preocupação com a tentativa da esquerda de criminalizar os militares e de minar sua representatividade política.
Além disso, o deputado fez um apelo ao ministro de Lula para que cesse as narrativas de extrema-esquerda que fundamentam a perseguição aos opositores. Ele destacou que o país está imerso em uma "guerra de narrativas", e responsabilizou o governo pela construção dessa polarização.
O General Girão ressaltou que o Brasil enfrenta uma ameaça à liberdade, destacando a importância da palavra "liberdade" junto aos princípios de igualdade e justiça. Ele expressou preocupação com a restrição da liberdade de expressão, citando exemplos de prisões e confisco de bens sem o devido processo legal.
Em particular, o General Girão mencionou a decisão do ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, de confiscar a renda de canais e sites conservadores, como a Folha Política. Essa decisão, apoiada por ministros do STF, levanta sérias questões sobre o respeito aos direitos fundamentais e à liberdade de imprensa no país.
As declarações do General Girão evidenciam as tensões e preocupações existentes dentro das Forças Armadas e do cenário político brasileiro. A defesa da liberdade e do Estado de Direito emerge como uma pauta central nesse contexto, exigindo ações concretas para garantir a preservação dos direitos individuais e a integridade das instituições democráticas.
Enquanto o debate sobre o papel das Forças Armadas e a proteção das liberdades civis continua a ecoar nos corredores do poder, resta aguardar as próximas ações e posicionamentos das autoridades competentes diante desses desafios cruciais para o futuro do Brasil.
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O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n