A embaixada da Hungria demitiu pelo menos dois funcionários brasileiros como punição pelo vazamento de imagens do circuito interno que mostram a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o Carnaval, em meio à investigação por tentativa de golpe de Estado.
A CNN apurou que, mesmo sem comprovar a participação dos funcionários na divulgação dos vídeos, a representação húngara optou pelo desligamento de brasileiros que tinham acesso ao monitor que exibia as imagens em tempo real.
Desde que veio à tona a notícia de que Bolsonaro passou duas noites na embaixada, a representação diplomática abriu uma apuração interna para tentar descobrir como a informação e os vídeos foram parar na imprensa.
Ainda que no período de visita de Bolsonaro houvesse menos funcionários circulando no local, devido ao feriado, os brasileiros que trabalham na embaixada entraram na mira das investigações internas.
Halmai foi chamado na semana passada no Itamaraty para dar explicações sobre a hospedagem ao ex-presidente da República.
Como a CNN divulgou, o embaixador repetiu a versão de Bolsonaro, disse que o recebeu para conversas sobre interesses dos dois países. As respostas incomodaram o Itamaraty. Bia Kicis faz um grave alerta: O vazamento dessas imagens para fora do Brasil levanta preocupações significativas sobre a segurança das autoridades brasileiras e a integridade de instituições diplomáticas estrangeiras em solo nacional.
"O que tem de grave nessa história, o que não estão falando, e a imprensa não está falando, é que houve espionagem. Gente vazou cenas da câmera da embaixada. Ou seja, é uma embaixada que estava sendo espionada e essas imagens foram vazadas para fora do Brasil. É muito grave e era isso que a polícia deveria tentar apurar. Porque isso é um ataque à nossa soberania. Imaginem quantas autoridades não estão sendo vigiadas, espionadas por potências estrangeiras aqui. Então, isso, sim, é grave, e era com isso que eles deviam se preocupar", declarou a deputada durante sua transmissão.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n