A Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) dois convites para que o empresário Elon Musk deponha perante o colegiado. Os convites surgem após Musk ter feito acusações públicas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relacionadas ao bloqueio de perfis na plataforma Twitter.
Segundo Ubiratan Sanderson, autor de um dos requerimentos, as audiências podem ser realizadas por videoconferência, com data a ser agendada em coordenação com o empresário. Sanderson declarou que a Comissão de Segurança entrará em contato com o Twitter para agendar o depoimento de Elon Musk.
Entre os parlamentares, há a expectativa de que Elon Musk aceite o convite para depor diante da comissão. O requerimento de Sanderson destaca que as práticas descritas por Musk podem configurar crime de abuso de autoridade, supostamente cometido por Moraes.
O segundo pedido de audiência com Musk, assinado pelo deputado Fabio Costa, inclui o jornalista Michael Shellenberger, autor do "Twitter Files". A audiência também está prevista para ocorrer por videoconferência.
As acusações feitas por Elon Musk contra o ministro Moraes têm gerado controvérsia e despertado interesse tanto dentro quanto fora do ambiente político. A convocação do empresário para depor perante a Câmara dos Deputados representa um passo significativo na busca por esclarecimentos sobre as declarações feitas publicamente.
A investigação sobre o bloqueio de perfis no Twitter, bem como as implicações legais das declarações de Musk, prometem adicionar um novo capítulo à interseção entre tecnologia, liberdade de expressão e responsabilidade pública.
Enquanto a data para o depoimento de Elon Musk ainda não foi confirmada, a expectativa é de que o empresário possa oferecer esclarecimentos detalhados sobre suas declarações e suas preocupações em relação à atuação do ministro Alexandre de Moraes.
A audiência na Câmara dos Deputados promete ser um evento de grande interesse público, com potencial para lançar luz sobre questões cruciais envolvendo a liberdade de expressão, o poder judiciário e a responsabilidade das plataformas digitais. Acompanhe as próximas atualizações para mais detalhes sobre este caso em desenvolvimento.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n