A nota oficial do Ministério das Relações Exteriores do governo Lula (PT) sobre o massivo ataque realizado neste sábado (13) pelo Irã contra Israel evitou condenar o regime iraniano pela ofensiva e afirmou apenas que “apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção”. O comunicado, por sinal, sequer manifesta qualquer posicionamento de apoio aos israelenses.
– O governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria. Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã – diz.
A nota diz ainda que “o Ministério das Relações Exteriores orienta os brasileiros que evitem viagens não essenciais à região, em particular a Israel, Palestina, Líbano, Síria, Jordânia, Iraque e Irã e que os nacionais que já estejam naqueles países sigam as orientações divulgadas nos sítios eletrônicos e mídias sociais das embaixadas brasileiras”.
– O Itamaraty vem monitorando a situação dos brasileiros na região, em particular em Israel, Palestina e Líbano desde outubro passado – completa a pasta.
O posicionamento brasileiro, que passa bem longe daquele emitido por outras nações ocidentais como França, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, que condenaram veementemente a postura do Irã, retrata a relação diplomática atual entre Brasil e Israel, que piorou depois que o presidente Lula comparou a resposta de Israel aos ataques do Hamas ao massacre de judeus pelos nazistas.
Após a fala do petista, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, convocou o embaixador brasileiro no país, Frederico Meyer, para uma reprimenda no Memorial do Holocausto, o Yad Vashem.
Além disso, o presidente brasileiro foi considerado persona non grata pelos israelenses após o episódio. Informações Pleno News
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n