Uma discussão acalorada tomou conta da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (9/4) durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública (CSP), quando os deputados Glauber Braga (PSol-RJ) e Gilvan da Federal (PL-ES) protagonizaram um embate sobre uma moção de louvor ao empresário sul-africano Elon Musk.
O requerimento em questão propunha uma moção de louvor a Musk por supostamente "enfrentar a censura política imposta pela Justiça brasileira", em meio à crise entre o bilionário e a Suprema Corte do país. A discussão sobre a aprovação da moção gerou divisão entre os parlamentares da comissão.
O plenário da comissão estava predominantemente ocupado por membros da oposição, que defendiam veementemente a aprovação do requerimento. O único representante da base governista presente era o deputado Glauber Braga. Ao se manifestar contra a moção de louvor, Braga fez associações polêmicas entre a família do ex-presidente Jair Bolsonaro e grupos ligados à milícia no Rio de Janeiro.
"O senhor acredita que no gabinete de quem hoje é senador e na época era deputado estadual estava lá a esposa e a mãe de um matador do escritório do crime? O senhor acredita que no Rio de Janeiro teve um outro matador que recebeu grana para executar uma vereadora eleita chamada Marielle Franco, e que era vizinho do ex-presidente da República?", questionou Braga.
As declarações de Braga provocaram uma reação imediata de Gilvan da Federal, que defendeu a aprovação da moção de louvor a Elon Musk e criticou o posicionamento do colega. A discussão entre os dois deputados se intensificou, gerando um clima de tensão no plenário da comissão.
Apesar do embate entre os parlamentares, a moção de louvor a Elon Musk acabou sendo aprovada pela maioria dos membros da comissão. A aprovação do requerimento reflete as opiniões divergentes sobre o papel do empresário sul-africano no contexto político brasileiro e o debate em torno da liberdade de expressão e das relações entre o poder público e o setor privado.
A controvérsia gerada pela discussão na Comissão de Segurança Pública evidencia as divisões políticas e ideológicas que permeiam o cenário legislativo brasileiro, bem como a sensibilidade das questões relacionadas à liberdade de expressão e à atuação do Judiciário. O embate entre os deputados também destaca a importância do debate público e democrático sobre temas de interesse nacional.
O apresentador Tiago Pavinatto, do programa Linha de Frente e Os Pingos nos Is, foi demitido da Jovem Pan nesta terça-feira (22). A demissão ocorreu após o advogado e comentarista político se recusar a pedir desculpas a um desembargador que foi chamado por ele de “vagabundo tarado”. Nesta segunda (21), Pavinatto comentou a decisão do desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ter inocentado um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. Exaltado com a notícia, Pavinatto ofendeu o magistrado e, mesmo a emissora pedindo para que ele se desculpasse, o profissional se negou. – A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda – declarou. E continuou: – Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu n